segunda-feira, 10 de maio de 2010

Lorena: Geografia e História


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Origem do Nome

Lorena, assim como muitas outras cidades do Vale do Paraíba, chamou-se inicialmente
"Hepacaré’, nome tupi-guarani que, segundo Teodoro Sampaio, quer dizer "braço ou seio da lagoa torta", em virtude de um braço do rio Paraíba ali existente na época, mas, segundo o Relatório da Província de São Paulo, de Azevedo Marques (1887), "hepacaré" significa "lugar das goiabeiras".

Geografia

Área 414 km²
População 82.770 hab. est. IBGE/2009[2]
Densidade 215,9 hab./km²
Altitude 524 m
Clima Tropical de Altitude

Os municípios limítrofes são Piquete a noroeste e norte, Cachoeira Paulista a nordeste, Canas entre Lorena e Cachoeira, Silveiras a leste, Cunha a sul e Guaratinguetá a oeste.

Demografia
Dados do Censo - 2000
População total: 77.990
Urbana: 75.097
Rural: 2.893
Homens: 38.006
Mulheres: 39.984
Densidade demográfica (hab./km²): 187,25
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 16,97
Expectativa de vida (anos): 70,64
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,13
Taxa de alfabetização: 94,13%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,807

História

A cidade tem uma historia muito bacana que foi iniciada com sua construção no final do século XVII. Conhecida como Vila de Guaypacaré em 1705, no mesmo ano, tornou-se Nossa Senhora da Piedade após a construção da capela da cidade à Santa de mesmo nome feita com doações de Bento Rodrigues Caldeira, João Bosco de Almeida e Pedro da Costa Colaço. Tornou-se freguesia em 1718 e foi elevada à categoria de Vila em 14 de novembro de 1788, com o nome de Lorena por decreto do Capitão-General Bernardo José de Lorena, então governador de São Paulo. A Vila de 1788 tornou-se cidade em 1856. Na década anterior havia tomado parte, ao lado de Silveiras, na Revolução Liberal de 1842, dominada pelo Duque de Caxias. Passara, então, a pertencer à província do Rio de Janeiro, castigo que durou pouco tempo, pois já no ano seguinte voltou à província de São Paulo.

Lorena, por sua vez, vinte e oito anos depois de criado seu município, sofreu seu primeiro desmembramento: em 1816, Areias se emancipava, levando consigo todas as terras hoje pertencentes a Areias, Bananal, Silveiras, Queluz, São José do Barreiro e Lavrinhas, num total de 2487 km², ou seja, uma área correspondente a dois terços da área original do município lorenense. E daquilo que então lhe restou, Lorena ainda veio a perder, mais tarde, Cruzeiro, em 1871; Cachoeira Paulista em 1880 e Piquete em 1891. O povoado nasceu como ponto de apoio das expedições bandeirantes que iam a Minas Gerais à procura de ouro. No século XIX. Em 1937 a cidade torna-se sede de bispado, com a criação da diocese de Lorena, que abrange 11 municípios: os dez em que se dividiu o originário e mais o de Cunha.

Lorena desenvolveu-se com a cultura de cana-de-açúcar e do café. Atualmente a principal atividade econômica do município é a pecuária, especialmente a leiteira. 

Por Bruna Aparecida R. Rodrigues e Viviane de Carvalho Silva

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